domingo, 26 de julho de 2020

Ventos Secretos


Ventos secretos.


Os ventos são mensageiros do aroma.

Trazem para o ser o aroma do outro ser. E somente para o que estiver em busca desse ser.

O vento sopra, diz o quanto o outro te espera e se espera é por que sabe o quanto cabe em sua vida e a vida dele na sua.

Os ventos agem secretamente, não é todo aroma que chega a todo ser.

Somente o aroma daquele que deseja e quer o outro ser.  

Os ventos são uma mãozinha dos deuses para o amor...

Um pequeno e carinhoso sopro

Para dizer que há sim a possibilidade do amor por ai, em algum lugar nessa cidade, nesse mundo, dentro de você.  

E por ser secreto,

 Somente ao destinatário certo o aroma certo ira compor o mesmo sentimento entre os dois seres que usufruírem o mesmo vento.



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sábado, 25 de julho de 2020

Conversa com a avó.


Lembro-me sempre, e nunca vou esquecer-me da última conversa que tive com a minha avó. Ela morreu aos 94 anos e muito lúcida.

Falávamos de trivialidades quando a conversa veio para um tom mais filosófico:

A minha avó como a grande maioria desse país foi imigrante. E deixou a sua terra natal, Portugal, ainda menina as 13 anos.

Ela sentiu medo, muito medo de vir para uma terra nova, desconhecida para ela. Mesmo estando ao lado de sua família.

“Tive medo, mas tive que vir” – me disse ela. E lá ela deixou amigos, parentes, sabores e aromas.

“Não tinha outro jeito, tinha que acompanhar os meus pais”

Ela não me pareceu ressentida.

“foi um medo grande, inclusive um medo em entrar no imenso navio e por dias somente ver o mar”.

“Eu tive que enfrentar esse medo, e comecei a apreender que não vida não adianta muito a gente ter medo, o que tiver que acontecer vai acontecer mesmo”.

“Eu estava com medo, o meu pai não. Acho que ele veio sem medo por que enfrentou o medo de deixar a sua terra. Ele tinha mais medo que morrêssemos de fome. É que naqueles dias a Europa estava em guerra, todo mundo sofria e o Brasil parecia o paraíso”.

“E fui apreendendo que podemos sentir medo, mas medos após medo às coisas vão acontecendo”. E então faça o que tem que ser feito o que desejar. Medo à gente vai sentir mesmo. E daí a vida não tá nem ai para os nossos medos. E com ou sem medo, viemos para o Brasil e aqui eu me casei, crie 10 filhos netos e fui feliz. Apreendi que medo é apenas medo.

E com o tempo em minha vida, as palavras de minha avó foram se confirmando. Besteira ter medo. Temos que seguir enfrente.


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domingo, 19 de julho de 2020

Az vezes "patinamos" num situação ruim

Porque é para muitos tão difícil se livrar de uma situação ruim?

É uma pergunta que devemos fazer, ou se já não a  fizemos em uma determinada época de nossas vidas.
Eu me fiz essa pergunta num momento de minha vida em que não conseguia, me livrar de um relacionamento duro, seco, escuro. Não sei dizer de quem é a culpa: Minha ou dela; de Júpiter que estava na casa astral de Vénus; Do aquecimento Global. Sei-lá! Mas o fato era que não nos dávamos bem.  Quando não era alguma discussão era aquela indiferença do dia a dia, das pequenas coisas que nos irrita,  nos magoa e transforma a vida da gente num composto químico amargo, sem cor e aroma.

E por não conseguir me dar bem com ela, eu levava esse  caos para as demais áreas de minha vida. A minha família, os meus amigos, trabalho, e até mesmo os desconhecidos na rua, na filas do supermercado eram vitimas dessa  situação ruim que eu vivia. Não era justo comigo, não era justo com todos.  Não tinha paciência com coisas simples. Me irritava com pessoas legais e estranhas e até mesmo perdi a gentileza e algumas vezes, terrivelmente o respeito com o outro.

Até que tomei a atitude de dizer que não dava mais e terminamos. O que demorou  muito e   Acho que era  o que ela queria também. 
E dias depois eu me perguntei, primeiramente como fui deixar a situação ir até onde foi. E depois o porque não me livrei desse  relacionamento antes.

A primeira resposta veio daquele sentimento de gostar que temos por alguém e acreditamos que vamos  dar certo em algum momento.  E havia também o meu orgulho de homem, imagine só uma mulher me dando o pé na bunda!  São os conceitos que herdamos e não nos esforçamos nem um pouco em nos livrar dele. Depois a segunda resposta era que não queria me livrar daquele relacionamento porque ele me era cômodo e confortável .

Mesmo com todas as amarguras e estranheza eu sabia como lidar com ela, e mesmo com toda a tristeza estávamos juntos e parti para uma nova etapa de minha vida sem ela, parecia algo impossível, distante, inseguro e que me dava medo até aquele momento.

Somente quando eu senti que não suportava mais, e que a insegurança de se sair de um relacionamento que apesar de tudo se conhece bem o outro, é que pude me libertar . Não foi fácil claro, mas me deu a parâmetros do que é bom para mim ou ruim. Eu parti para novos relacionamentos, sem medo de arriscar o novo.

Encontrei outros relacionamentos  iguais ao que tive, e outros que me acrescentaram muito. Até que romper com a insegurança de se sentir  bem fora de um relacionamento ruim, me fez encontrar a melhor companheira de minha vida e juntos estamos descobrindo o que é gostar mesmo.

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Sempre amamos a pessoa certa.

Sempre amamos a pessoa certa.

É uma frase um tanto dúbia. Porque devemos nos perguntar o que é a pessoa certa?
Mas quando amamos, amamos sempre a pessoa certa. Porque se estamos amando, a pessoa que amamos é a pessoa certa. Não amamos quem odiamos, nem quem nos é indiferente. A pessoa que amamos pode até não nos amar, mas o nosso amor não é menor por isso.
O amor vem do lado mais certo e verdadeiro em nós, e muitas vezes nem mesmo sabemos que existe. São verdadeiros os nossos sentimentos quando amamos e podemos expressar e sentir sem receio algum.
Não confundir amor com paixão, nem carência que  cria sentimentos que nos ilude como sendo amor.
Amar é liberdade de alma,não é ciúmes nem obsessão  e menos ainda possessão. Por carência e medo, sempre possuímos coisas, e muitos tentam possuir pessoas. O amor é contrario a tudo isso.
Somente que ama sabe disso. Quem não ama acha tolice.

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Inveja Ter ou provocar?


Inveja Ter ou Provocar?

Semana passada um amigo que ganhou uma promoção, conquista e mérito, aproximou-se de mim e sorrindo comentou o fato.
Eu fiquei feliz por ele, mas realmente não estava me interessando tanto assim. Eu tinha naquele momento o meu pensamento voltado para outra ideia. Mas não o desprezei,  sorri cumprimentando.

Ele me olhou com certa amargura.
- O que foi! Parece que você não gostou?
- Gostei sim, mas é que estou com outros pensamentos. Sabe como é?
- Eu sei como é! Tem gente que não fica feliz, sente inveja.
- Inveja! Claro que não!
- Não o que! Todos aqui estão com inveja por essa minha promoção!
Então um pensamento me veio.
- Ei cara porque você ficou feliz com essa inveja que diz que todos têm de você?
- Porque é verdade!
- Que verdade! Porque você precisa que outros tenham inveja de você!
Ele se desconcertou.
- Eu sei como é!
- Cara!  Acho que além de você apenas mais um queria esse cargo. Eu nunca quis esse cargo.
E por isso não to com inveja.
- Mas eu fui promovido! Não importa o cargo!
- Não importa o cargo, importa ser promovido pra causar inveja! É isso! E porque causar inveja!
Ele se silenciou, me olhou mais profundamente e se foi.

Não o recriminei, porque a gente é assim mesmo, de vez em quando precisamos que o outro sinta inveja de nós. Talvez quando estamos carentes por alguma coisa que deu errado, ou um  outro qualquer que nos magoa, ou então frustrados por não ter conseguido algo, alguém... E assim com a estima em baixa ou inseguros em começar uma nova etapa em nossa vida. Ai quando sabemos que alguém está com inveja, exibimos mais ainda para sentir que podemos tocar a atenção de alguém.
Alguém vai dizer que isso não passa de uma tolice, de uma futilidade. Mas seja sincero e olhe para algum momento de  sua vida e me diga se não passou por isso.

A inveja é um ódio vindo da frustração e frustração se cura com realização. E realizar os seus desejos, os talentos, os seus dons, ocupa os espaços vazios, o tempo e mesmo que não seja 100% do que você estava esperando, sempre nos arma de satisfação e prazer. E consequência automática, nós deixamos de lado a necessidade de ter inveja ou desesperadamente provocar inveja.

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sábado, 11 de julho de 2020

Amigos do além

Amigos do além

Vivíamos juntos e por muito tempo na paz, como dizem por ai. Eles eram quatro e apareciam  vez por outra , mas todos os dias, em espelhos, tv’s, reflexos em vidros, no vapor do Box . Quase sempre estavam apenas olhando. Eu tinha certeza que estavam cuidando de suas vidas. Ops! Desculpem-me! Estavam cuidando da vida após a morte. Sim eram fantasmas ou espíritos ou talvez fruto de minha imaginação.

Mas o fato era que viviam em minha casa desde que eu tinha 7 anos de idade e minha família ali se instalou.

     Eu nunca tive medo deles: Três mulheres e um homem todos da idade que não parecia ser exata. Às vezes parecia jovens outras vezes velhos. Nunca se comunicaram comigo ou qualquer outro membro de minha família. Não se comunicavam fisicamente, mas estavam sempre nos olhando.  Às vezes sorriam, outras vezes pareciam tristes.  Nos os vivos não sabíamos quem eram eles, nem o que faziam entre as paredes de nossa casa, os cômodos os moveis e nós.  E com o tempo fomos acostumando e nem nos importávamos mais.

    Meu Pai e minha mãe os viram algumas vezes, mas também nunca os temeram. Não comentávamos sobre eles com mais ninguém, como um segredo de família. Ou talvez por tememos que as pessoas se afastassem de nós por causa deles. Talvez esses espíritos também tivessem esse medo e por isso não se comunicavam conosco.

    Um dia meu pai foi transferido para outra cidade, minha mãe o acompanhou e eu permaneci na casa. O meu trabalho e minha faculdade não me permitiram acompanhá-los. E então fiquei só na casa com os espíritos ou fantasmas.

E como disse no começo vivíamos em paz.

    Eu então comecei a namorar. Era uma menina que eu estava de olho faz tempo. Já tive outras namoradas e as trouxe para a casa. Assim como os meus pais os espíritos souberam respeitá-las. Nunca apareceram para elas, fosse nos  espelhos, vidros ou no vapor do chuveiro.

Mas com a nova namorada a coisa mudou. Desde o primeiro instante em que a trouxe para a casa. Primeiro veio um silêncio assustador.  E de repente no pé de minha cama abraçado a ela em plena noite, eu os vi! Os quatro aparecerem com o rosto transtornado, me recriminando por ter feito algo muito sério. Não disseram nada e se foram.

Aquilo me intrigou.

      Depois as demais vezes que  trouxe essa nova namorada. Alguns vasos se quebraram. A luz se apagou. E alguns deles dera um tapa bem dado na cara da minha namorada. Ela ficou chocada, porque sabia que não poderia ter sido eu. Eu estava na cozinha e ela no quarto.

Estranhamente a minha namorada não se importou e voltou mais vezes.

E os mesmos fenômenos voltaram acontecer toda vez que ela entrava em casa.

Eu pensei seriamente que era hora de exorcizá-los.  Estavam passando dos limites, talvez por ciúmes ou o tempo deles estivesse se acabando naquela casa.

E foi numa noite que o mais incrível e assustador aconteceu.

A minha namorada apareceu com o rosto tenso, sem muito carinho para mim. E quando ela entrou na casa. O silêncio dominador se desfez com o seu grito. O quatro espíritos ou fantasmas apareceram na sala, frente aos olhos dela. E com o desejo de devora - lá.

Ela se desfez do susto e  sacou uma arma apontando pra mim.

    - Mas porque isso. O que está acontecendo! – eu perguntei.

    - Venha comigo! Isso é um sequestro. – Ela disse.

E então os quatros fantasmas desapareceram.

E na sala dois homens entraram.

    - Vamos leve ele. - ela disse.

Mas não conseguiram.

Moveis começaram a voar sobre eles a distancia de milímetros passando por mim. Eram cadeiras pesadas, que se quebravam sobre aqueles dois homens derrubando-os.

    - Peça para  pararem se não eu atiro em você. – Ela me disse, apontando a arma para mim.

Eles não pararam e ela atirou em mim.  Cai desfalecido, vendo os meus amigos espíritos mais de perto. Agora eu me sentia um fantasma. E vi a minha namorada, por quem eu estava dando os meus sentimentos ir embora. Correndo para se salvar da polícia.

Aquiles espíritos não eram fantasmas assustadores. Eram pessoas como nós que viveram em diferentes épocas naquela casa e cada um com a sua história. E porque ainda estavam ali? Nem eles mesmos sabiam, mas sentiam como uma ordem dos céus que teriam que permanecer ali por algum tempo.

      Na verdade, eles não queriam que eu morresse. Ficaram furiosos com a aquela minha namorada  para me proteger, eram os meus anjos da guarda. Eles sabiam da intenção dela.

E não morri. A polícia chegou me socorreu, prendeu os dois homens caídos ao chão e mais tarde prenderam a minha namorada. Todos faziam parte de uma quadrilha de estudantes de classe média que sequestravam por dinheiro, para a boa vida com drogas que levavam.

Meus pais voltaram e certificaram de que eu estava bem. Eu contei toda a história, e juntos não tivemos duvidas de que aqueles espíritos eram nossos anjos da guarda.

Voltei para casa, agora tudo estava em paz novamente.

E daquele dia em diante eu só namorei as meninas que os meus amigos espíritos consentiam.


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Encontro do destino

Um encontro que não se pode explicar.
Elenn entrou em minha vida numa sexta feira e não era treze. Dia 21 de setembro. Era um período de mudanças não somente nas estações do ano, mas em minha vida também.
Eu havia acabado de me separar. E estava procurando um apartamento para alugar. Elem é corretora, mas não somente isso. Elenn sabe das coisas, tem um ar aguçado para tudo e vê além do que simplesmente estamos acostumados a ver.
Então nos encontramos para ela me mostrar um apartamento. Até então somente havíamos se comunicado por telefone. E ao chegar ao local ela sorriu amigavelmente. Cumprimentamos-nos e falamos alguma coisa do tempo.
- Aceita tomar um café antes de ver o apartamento!
Ela me disse sorrindo.
Eu aceitei claro. Elenn tinha um sorriso irresistível e um olhar que parecia penetrar em sua alma. Mas não algo que incomodasse, era algo amigo em que estranhamente se pode confiar. Entramos numa padaria ali próxima e pedimos um café. Elenn então me olhou com seu sorriso.
-  Senhor Rafael. Precisa mesmo de um apartamento?
Eu estranhei a pergunta. Como assim, precisa mesmo de um apartamento? Claro que preciso! 
-Eu sei que a pergunta é estranha, mas  há outras opções.
Como boa corretora ela queria me vendar algo mais lucrativo para ela. Matei a charada.
- Sim preciso de um apartamento.  É que me separei e preciso de algo cômodo, pratico e  seguro.
- Eu entendo que está só agora.  Mas nunca se sabe o dia de amanha. O senhor pode achar alguém e uma casa seria melhor. Não estou lhe oferecendo para comprar uma casa. Mas para apenas alugar um apartamento provisoriamente. Esse apartamento que estou vendendo não seria adequado para o senhor nesse momento. Caso o senhor encontre alguém terá que vendê-lo porque mal comporta um casal.
- Me desculpe senhora Elenn, mas eu não estou casado e se...
- Nunca sabemos do futuro.  Às vezes o amor pode surgir assim do nada, num minuto para o outro, num olhar...
- Eu entendo, mas....
- Pense. O senhor pode encontrar alguém com um filho e....
- Não, não pode ser... Veja bem eu quero ver esse apartamento pode ser. – Eu confesso que fiquei irritado com Elenn, e não entendi direito aquela sua insistência para eu não comprar o apartamento. Não iria mesmo, apenas queria ver o apartamento.
Elenn sorriu e me deu o seu cartão.
- Esse é outro telefone onde eu posso te ajudar. Mas já que insisti em comprar esse apartamento. Vamos lá.
Eu estava achando aquela situação muito estranha, e começou a me preocupar. E estranhamento quando chegamos a portaria do edifício, Elenn desapareceu misteriosamente e  enquanto eu a procurava o porteiro veio em minha direção.
- O senhor é o senhor Rafael?
- Sim!
-A senhora Elenn da corretora Maestro está te esperando no saguão.
Elenn? Eu então olhei para o cartão que Elenn havia me dado na padaria. Era um cartão verde escuro com um estranho símbolo feminino e que se dizia. “Apreenda a ver os sinais sutis da vida que lhe promove o destino” - Elenn –visão extrassensorial.
Eu confuso entrei no saguão e a nova Helem veio em minha direção com um sorriso cativante, um olhar meigo e um ar de bondade que mesmo na confusão que eu estava me sentindo perdido, pude apreciar e desejar. Aquela Helem me pareceu tão intima tão conhecida minha.
- Sou Helem da corretora. 
- Esta muito tempo aqui?
- Uma hora mais ou mesmo. Mas não se importe com isso. Eu sei como é complicado o trânsito de São Paulo.
Então eu sorri aliviado.
- Você quer tomar um café comigo!
- Claro! Ela disse sorrindo.
-  Acho que vou querer comprar uma casa.
- Ótimo eu tenho uma que se eu tivesse dinheiro e compraria.
- É mesmo.
- Sim principalmente pelo imenso quintal em que meus dois filhos podem brincar.
- Você é casada?
- Separada?
- Eu também!
Helem então sorriu contente. E botei o cartão da primeira Elenn no bolso e passei o resto do dia com a Helem da minha vida.
Foi amor à primeira vista como Elenn havia me dito sugerindo. Comprei a casa, me casei com Helem assumiu os seus dois filhos. E um dia eu liguei para Elenn para marcar uma consulta.
E estranhamente o número que ela me deu era do Peru, onde Elenn morava e ela  me atendeu com voz de confiança de quem cumprira uma missão. 

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Ulisses j. F. Sebrian

O Primeiro encontro e o medo do outro.

  Um encontro, um novo emprego, um novo ser que entra em nossa família, sempre nos trás um pouquinho do medo desse ser novo que entra em nos...