quarta-feira, 21 de abril de 2021

O Primeiro encontro e o medo do outro.

 Um encontro, um novo emprego, um novo ser que entra em nossa família, sempre nos trás um pouquinho do medo desse ser novo que entra em nossa vida. A final de contas não vivemos numa ilha! Vivemos sempre com o outro! 


O Primeiro encontro e o medo do outro. 

Ao me sentar ao seu lado acho que perdi algum medo. O medo do outro. Sempre tememos o outro por uma série de razões. Talvez por medo do outro ser o outro ou por ser um desconhecido.

Talvez pelo outro ser alguém melhor, alguém que ganhou mais graças do criador da vida. Talvez tenhamos medo do outro por ser um perigo, o outro pode temer a gente como tememos ele e assim nos matar. Talvez o outro seja o que desejamos ou o que odiamos.  O outro o outro, sempre o outro. 
Ao me  encontrar com Natália   me deu medo. Medo do que ela ia pensar de alguma gafe que eu poderia cometer, medo de sua opinião sobre a minha roupa ou os meus rrrs e llls. Todos os medos que temos de um encontro. De um primeiro encontro. 
Eu e Natalia nos conhecemos através de alguns alguns amigos em comuns, nos falamos algumas vezes em algumas festas. Um dia ficamos numa festa falando tanto de tantas coisas em comuns que percebemos o quanto precisamos nos conhecer melhor. Ela então de seu jeito decidido me propôs que poderíamos nos conhecer melhor. Eu aceite e marcamos um jantar. Já nos conhecíamos de algumas conversas, mas mesmo assim assim aquele medinho do primeiro encontro me aconteceu. 
Quando vi Natalia senti um frio na barriga, uma ansiedade e um terrível medo de não a gradar, um medo de novato, mesmo eu ter participar de tantos encontros... Mas quando  se aproximou olhou diretamente em meus olhos, sorriu me dando a certeza que ela queria me conhecer e se apresentar a mim. E como a um jantar informal minutos depois já falávamos de gosto incomum e bem o resto é bastante íntimo e pessoal para se expor.
Mas o que me fez refletir sobre o outro, foi o medo que temos do outro. É um medinho, um medo ou medo maior. O medo não é ruim, é benéfico e nos protege e dá limite, mas saber lidar com o medo e dosar em nossas relações pessoais ou profissionais é seguramente uma colheita de bons frutos especialmente os frutos desconhecidos. Outro medo que nos impulsiona a coragem.


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quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

O carinho, a paz e massagem!

 

Minhas  mãos souberam acariciar e respeitar, mas  não deixar de adorar,  desejar.

 A suas costas estavam livres todo o seu dorso estendido sobre a luz cálida e serena. Um som de água escorrendo vinha de uma fonte artificial. E seus desejos aguardavam serem atendidos.  Eu comecei pelos pés, suavemente tocando os seus dedos e descobrindo o prazer que isso lhe dava. Eram pés bem feitos, bem cuidados e macio. Depois minhas mãos me levavam pelas pernas sentindo-as lisas bem torneadas.

Eu estava pronto para ir, mais longe naquele corpo, mas ela pedia mais carinhos de minhas mãos. Tive que conter a fera do desejo em mim e cuidar com todo carinho de dar a ela o meu carinho pelas mãos massageando o seu corpo.  

Então cheguei a sua bunda. Estava ali para mim, farta linda,  e minhas mãos souberam acariciar e respeitar, mas  não deixar de adorar,  desejar. Ela sentiu mais confiança em mim. E eu mais carinho por ela.

Agora minhas mãos acariciam em massagens relaxante e persistente a sua lombar. Senti alguns nervos tensos, e com habilidade as minhas mãos tiraram essa tensão. Ela ficou feliz, e minhas mãos puderam  senti isso em seu corpo.

Então em seus ombros e dorso eu pude massagear com mais densidade.  Ela parecia dormir estar entregue ao mundo do alivio da suavidade de alguma paz e segurança que eu lhe dava e isso eram bom para mim também. E assim como ela eu não queria que  aquele momento não  terminasse nunca.  

E quando ela ficou saciada de tanta paz e massagem  se levantou e sorriu para mim.

- Agora é a minha vez de te fazer massagem.

Aquela tarde de sábado então se prolongou até a madrugada de um domingo. 


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Cuidados com o amor!

 


O convivo diariamente com as mesmas pessoas pode nos trazer alguma ausência de percepção em relação ao sentimento do outro. 

Leo se deu conta disso.  E talvez fosse tarde demais, mas não muito tarde o suficiente para poder reverter o quadro.

Leo e Bia estão casados há dois anos, mas namoraram desde sempre. Sabiam muito um do outro, mas a rotina do casamento, as contas para pagar e a manutenção do lar e da vida a dois, começou a atuar mais fortemente e suas vidas, coma a uma pessoa indesejada. Já haviam experimentado isso em alguns momentos de seus namoros, mas era um namoro. E assim como todo namoro cada um volta para sua casa depois de namorar. Agora eles tinham uma casa em comum e uma vida que não estava muito legal.

Leo às vezes deixava de fazer as tarefa que Bia pediu. Não por maldade, mas por não ter tempo. E Bia às vezes deixa de dar atenção a Leo não por maldade, mas o tempo. O Tempo era pouco mesmo.  Então começaram as brigas, os desencontros, às vezes até a falta de interesse de um pelo outro causado pelo stress e por  tantas outras atitudes. E nos últimos meses e mais recentemente últimos dias algo tenso se instalou na relação. As brigas ficaram mais constantes e o com toda briga vem o desanimo.

Leo gosta de Bia e gosta de estar casado com ela e gosta de seu emprego também.  E por todos eles, pensou que deveria fazer algo. E o fez.

Tomou a iniciativa de ir buscar Bia no trabalho e a levou para jantar. Bia estranhou. E por algum instante pensou que aquele jantar não fosse algo tão bom e romântico e. Mas aceitou o jantar.

Leo ficou contente. E pensou que durante o jantar poderiam expor todos os problemas que estavam enfrentando e os dois juntos encontrarem uma solução. Quem sabe se fizessem uma planilha para as tarefas do dia a dia ou entrassem num curso para casais iniciais ou terapia de casal.  E na verdade Bia esperava essa conversa naquele encontro também.

Mas Leo desistiu de todas essas possibilidades e resolveu ser encantador, tentar encantar Bia novamente e deixar que ela o encantasse também. Planilhas? Disso falariam em outro momento! Agora era importante em encontrarem o encanto que o fizeram se apaixonar um pelo outro e depois a cumplicidade para resolverem os problemas do dia a dia que se tornam probleminhas diante do encanto recuperado. 

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sábado, 17 de outubro de 2020

Dona Cursina e o estuprador.

 A arte de transformar pessoas


1. - Eu, Malquis  estou sempre de ouvidos prontos para uma boa história ou mesmo lamentações como o caso de meu amigo Mário. E ter ouvido tantas pessoas às vezes me deu a impressão enganosa  de que se ouviu de tudo e sobre tudo. Tolo engano! A vida sempre tem uma carta na manga, uma carta não uma jogada um baralho todo. E foi assim que um dia eu procurando uma casa para alugar para um amigo meu muito querido e sua família  encontrei  a casa de Dona Cursina num bairro de  São Paulo. Resumindo ela alugou a casa para o meu amigo e ambos estão contentes. A casa é muito confortável para uma família de quatro pessoas e o meu amigo paga corretamente e cuida da casa tudo com todo o cuidado que ela sempre quis.
Até ai tudo bem!
O fato é que quando estava em negociação para alugar a casa, eu sou o fiador, Dona Cursina me convidou para entrar em sua casa, e com muita gentileza de quem recebe bem, sempre servindo café licor e doces. E foi numa dessas vezes que uma figura estranha estava na sala  conversando com muita alegria e prazer de vida com Dona Cursina que não tinha como não chamar a atenção, como se ela fosse à fonte de uma luz...
Depois ela se foi com o seu marido sempre calado, mas parecia contente e feliz, um homem realizado. Dona Cursina se despediu de ambos com beijos e abraços caloroso pedindo que voltassem sempre. Tratamento típico de Dona Cursina. E enfim aquela mulher e seu marido foram embora e Dona Cursina sentou-se no sofá feliz. Perguntou-me se queria comer algo ou beber, e antes que eu começasse a falar sobre o contrato que eu havia trazido para fins do aluguel, Dona Cursina me olhou com curiosidade e um sorriso bastante sarcástico.
- Você não quer saber quem é essa mulher? Eu percebi que você olhava sempre para ela e as vezes parecia que ia devorar  jogando o seu olhar encima dela!
- Não vou negar que a achei interessante! Ela tem uma força de viver que poucas vezes vi em minha vida!
- Ah! Você é dos meus! Eu sempre percebi isso nela...
- É uma velha amiga? Algum parente?
Dona Cursina sorriu, encostando-se no sofá.
- Meu querido!  Você quer ouvir uma história bem interessante?
Eu encostei-me ao sofá e disse que sim. Como eu poderia não aceitar um convite tão empolgante quanto os olhos de Dona Cursina me embriagando.

2.  - Eu sempre fui uma pessoa pratica. Acho que a vida é tão mais fácil do que a maioria das pessoas pensa e sofre. Desde criança eu fui assim! Viu! Às vezes papai não podia dar um presente de Natal pra nós, eu nem ligava. Inventava histórias ia paras brincadeiras e ficava com a família. Ao contrario de minhas irmãs que ficavam emburradas. Pra que isso! Na vida é tão mais emocionante e alegre e feliz  quando a gente olha para tudo com mais confiança e menos dor e medo ou quando se toma uma atitude de prazer e realização  diante dos problemas do que ficarmos sofrendo por coisas que tinha que acontecer. Ora vai a merda, não é mesmo!
Eu Malquis confesso que fique   tomado por essas palavras.
-... Veja só quando me casei  eu gostava do meu marido.  E fiz ele vencer na vida. Eu o fiz estudar, se formar e  subir de cargo. O que toda pessoa com o mínimo de inteligência deveria fazer. E tive três lindos filhos. O número certo de filhos que eu queria. Eles cresceram, estudaram e se casaram, tenho três netos.
O meu marido sempre ganhou bem!
- A senhora  não me parece  que é casada!
- Espera que te conto tudo! O meu marido sempre ganhou muito bem. Poupávamos, mesmo criando as crianças poupávamos. Compramos imóveis, casas, alugamos e depois compramos mais. Ai, filhos crescidos, casados, bem na vida, e o meu marido inventou de aposentar. Eu confesso que não seria o momento, porque eu na verdade gosto de certa liberdade, de minha casa, e  de estar só. E de mim!
- A senhora não se sente só!
- Claro que não! Solidão! Hora isso não é pra mim! Mas como dizia, o meu marido inventou de aposentar e como eu iria agüentar ele todos os dias na minha casa! E  o que fiz! Achei melhor ajeitar a vida dele e a minha! E pronto arrumei uma amante para ele.
-Ahmm!
- Sim uma amante das boas! Na verdade era uma faxineira que eu tinha Alexandra, que  era de origem grega, sei-lá. Mas ela era muito bonita, uns trinta e poucos anos dois filhos que criava sozinha. Perfeitamente o que eu precisava. Eu propus a ela sutilmente que era hora de ela arrumar um marido. Claro, que investiguei  a sua conduta como mulher. Honestíssima, vivia para os filhos. Ou seja, uma mulher perfeita para o Osvaldo, o meu marido.
- Então a senhora teve mesmo coragem!
- Não se trata de coragem apenas! Trata-se de ser pratica!  Eu não queria mais o casamento. Eu já tinha cumprido essa tarefa, casei, lutei com ele, criei os filhos os eduquei e os casei e queria viver o meu momento como ser. Ah! Deve estar pensando que eu tinha alguma amante ou queria outros homens, nada disso. Eu quis sim é viver como um ser supremo em seu estado de mulher, realizada e querendo ter a sua vida. Se você fosse mulher entenderia.
- É! - bebi um  outro café.
- Quer bolo!
- Não, não apenas um café.
- E então Alexandra começou a ceder a minha persuasão. E comecei a tomar confiança dela e disse que Osvaldo precisava de uma mulher como ela.
- Assim, na lata!
- Na lata meu querido! Você não acredita como as palavras possam influenciar as pessoas, não é preciso enrolação.
- Ela aceitou!
- Depois de algum tempo sim!Agora eu teria que fazer ela conquistar o Osvaldo. E então comecei a deixar eles a sós. E eduquei-a para puxar conversa com ele, e agir com mais sensualidade, sem ser vulgar. Até que um dia, o golpe final,  ela simplesmente o seduziu e eu os peguei na cama. Claro que era combinado com Alexandra, mas Osvaldo ficou nervoso e até chorou. Eu disse a ele que era tarde e que ele fosse morar com ela. Ele relutou, mas aceitou, e resumindo ficaram felizes, estão felizes. Ela cuida muito bem dele, e não trabalha mais. Eu fiz questão de abrir mão da aposentadoria dele, que mantém aquela família, e fiquei com a maioria das casas de aluguel. E a liberdade que eu buscava. A praticidade, a praticidade meu amigo.
Respirei e tomei mais um gole de café.
- Mas quanto a  mulher que saiu daqui!
- Você esta curioso não é!

3. - Eu disse que sim, e ela me convidou para ir até a cozinha, passou outro café, mais bolo e sentada à mesa  eu de frente para ela ouvi essa história.
- Eu tenho um primo, que sempre andava  bolococho da vida. Não tinha prazer algum nas coisas da vida. Trabalhava direitinho,  bebia a sua cervejinha, gostava de seu futebol e fora isso não sai de casa não tinha namorada e meus tios andavam preocupados com ele. Ele teve uma namorada, mas não deu certo, e todos pensavam que se tratava de alguma dor de amor aquela sua melancolia e solidão. Eu havia acabado de me separara de Osvaldo e tinha muito tempo para ajudá-lo.
- Arrumar uma namorada para ele!
- Claro! E procurei, tentei algumas amigas encalhadas, algumas filhas de amigas encalhadas. Até fui com ele num dance, desses que tocam tudo para a gente dançar e nada.
- Sim!
- Nessa   mesma época eu havia alugada uma casa para uma senhora sublocá-la com pensão. Ela já morreu, mas na época era uma pessoa especial, ficamos amigas e toda vez que eu visitá-la, ela tinha sempre um pensionista novo. A casa é grande, e cabiam bem umas dez pessoas mais dona Mafalda e seu marido. Então, um dia vi entrar um homem muito estranho e que sempre desviava o olhar. Era um pensionista novo. Logo me informe pelo seu nome assim que ele saiu da sala e descobri que se chamava Gelsian, com n no final. Era um homem de traços forte de uns trinta anos, mas que aparentava menos.
- Um homem?
-Um homem! E te digo que esse homem me impressionou muito.
-A senhora se sentiu atraída por ele!
- Não da forma que esta pensando! Mas por algo nele que parecia perdido. E pude ver isso em seus olhos.
Atenta, passei a freqüentar mais a casa de Dona Mafalda. Até que um dia um fato ruim aconteceu.  Gelsian havia acabado de entrar apressadamente e  minutos depois a polícia  entrou correndo a casa atrás dele. Foi um tormento para Dona Mafalda e para mim também.
- A polícia!
- Gelsian era acusado de estupro de uma moça na noite passada numa rua próxima. E ao pesquisarem o seu nome descobriu que ele era procurado por quatros outros estupro.
- Estuprador! Meu Deus!
- Terrível para qualquer mulher! Mas o fato é que a polícia não o encontrou na casa. Saíram procurando ele pela vizinhança e... Mas ai eu me lembrei de um  caixa de água , uma cisterna construída na casa há muito tempo atrás. Era uma casa antiga, o que era comum construir essas cisternas. E sobre a cisterna para comodidade da casa foi construída a lavanderia. Dona Mafalda não sabia disso. Eu sabia. E esperei tudo se apaziguar e sutilmente pela lavanderia entrei na cisterna. A tampa de entrada ficava próxima ao tanque. Estava nojenta, mas mesmo assim eu entrei.
- Mas...
- Sem medo algum! Eu tinha uma intuição com aquele jovem que não poderia deixar passar. E Bingo, ele estava lá. Encolhido escondido na escuridão e calor da cisterna, vazia de água naquele instante, mas úmida e sufocante. Claro que ele sabia da existência daquela cisterna. Meu querido, você sabe muito bem que  esse pessoal do crime tem o costume de sempre  estarem procurando  uma saída de emergência e um plano de fuga.
-Claro.
- Ele estalou os olhos quando me viu e  veio pra cima de mim.
- Meu Deus!
- Eu fiquei calma, e  disse calmamente que queria lhe ajudar.
- E ele!
- Bem ele foi mal educado! Disse uma coisa horrível! Desculpa dizer...
- Tudo Bem!
- Para mim não como um senhora de respeito!
- Bem!
- Eu disse que não queria isso! Queria ajudá-lo. E ele não acreditou. Mas pratica que sou apelei para ele entender a situação. Eu disse! Olha só se estou aqui só e correndo o risco é porque quero te ajudar mesmo.
- Não acredito Dona, tem alguma armação ai! - disse Ele.
-  Ai  seu Melquis foi que eu apelei pela minha intuição. E disse - Eu quero te ajudar mesmo, eu senti que você é uma pessoa boa.
- Boa! Sua um estuprador.
- Mas não matou ninguém.
-Não. E nem quero!
- Ta vendo. Ouça deixa eu te ajudar. Ele pensou por algum momento e me soltou, me olhando como se eu fosse a mãe dele. Eu juro eu pude perceber isso nos olhos dele. E então propus a ele não sair da cisterna que eu traria comida  bebida para ele por alguns dias, depois eu o ajudaria a sair dali. É claro que ele pensou no assunto como uma forma de escapar. Sabe com é esse pessoal do crime!
- É!
-Como ele era um estuprador, eu pensei que poderia acalmá-lo dessa ira!
- Como?
-Chá de folha de Santa Barbara! É uma planta que os padres e freiras plantam em todos os conventos e monastério a fim de apaziguar o desejo sexual. É uma pratica milenar.
-E funciona!
-Acredite funciona sim! E no dia seguinte eu estava lá na cisterna dando comida e o chá de Santa Barbara gelado por causa do calor. No dia seguinte também. E no terceiro dia quando a policia já não rondava por ali. Eu  disse para ele fazer a barba trouxe-lhe uma peruca loura e um vestido longo e sapatos vermelho. Ele relutou, disse que não, mas eu o convencia de que era melhor sairmos dali vestido de mulher. Como duas amigas. Sei que não está acreditando seu Melquis, mas posso lhe provar.
Naquele instante eu me silencie com todos os ouvidos. Ah! Dona Cursina.
-Dona Mafalda tomou um susto quando me viu com  aquela amiga. Perguntou por onde havíamos entrado e eu disse que queria mostra um quarto para ela afim de alugar para o seu noivo. Dona Malfada acreditou e nos serviu café e bolinhos e por fim saímos e  fomos para a minha casa. E nesse ínterim, eu chamei para a minha casa o meu primo, tinha que ajudá-lo de alguma forma.
-Por quê?
-Vai ouvindo! Patrício é nome dele e quando ele viu Gelsian vestido de mulher algo mexeu com ele! 
- Mexeu como?
- Gelsian estava tomando chá de Santa Barbara há três dias e  em grande quantidade, o que já havia amaciado a sua ira por violência sexual. E além do mais o fez mais calma, mais tranqüilo. Claro que ao chegar a casa dei mais chá de Santa Barbara. Apresentei Gelsian a Patrício  deixei Gelsian vestido de mulher até o meu primo voltar para a casa dele, no inicio da noite. Patrício se mostrou não querer ir. Mas eu tinha que insistir para deixar Gelsian mais à-vontade. Entende?
- Acho que um pouco!
- E quando ficamos a sós, e mais chá de Santa Barbara, Gelsian se disse cansado e queria dormir. Eu disse que tudo bem. Ele dormiu vestido de mulher e no outro dia quando acordou eu disse para ele trocar de vestido. Ele resistiu é claro, mas eu o convenci de que seria um bom disfarce. Dei mais chá de Santa Barbara e ele aceitou. Gelsian tava traqnuilinho tranquilinho e nessa eu o vesti de mulher novamente. Mas pedi que se depilasse para dar mais verdade ao seu disfarce. Ele resistiu! E eu contra argumentei, mas se a polícia te pegar, você vai ficar mal. Às vezes acho que os estupradores querem mesmo ser pego e levados a prisão para serem estuprados. Mas deixa pra lá. Gelsian tava cada vez mais mulher,  e Patrício passou a freqüentar a minha casa mais vezes. Sempre olhando para Gelsian que por sua vez olhava para o nada.
- Eu acho que estou entendendo!
- Ahaham! É isso ai! Eu convidei Patrício para almoçar, jantar e passar  a noite em casa. Eu me divertia com aquela situação, e percebia que Gelsian parecia viciado, aéreo, fora de si. Comecei a diminuir o chá  de Santa Barbara e dá chá preto comum. Gelsian, sutilmente foi se acostumando com as roupas de mulher, e teve um dia que ele mesmo se trocou sem a minha ajuda e veio tomar café.  Eu disse que ele precisava fazer as unhas e cuidar da pele.  Ele aceitou. E logo já não se percebia que se tratava de um homem. Até o dia que Patrício partiu para cima dele.
Dona Cursina tomou um café.
- Foi um Deus nos acuda! Gelsian não aceitou.
- Ele partiu mesmo para cima dele?
- Começou assim!  Gelsian sentou-se no sofá da sala logo após o jantar e Patrício veio nos visitar. Eu estava aqui na cozinha lavando a louça e pedi a ele que fizesse companhia a Gelsian. Nem foi preciso dizer duas vezes. E começaram a assistir o jornal e o comecinho da novela  das oito, ai então eu ouviu um barulho de coisa quebrando. Meu Deus! Corri para ver do que se tratava e vi o Patrício no chão caído e a pequena mesa de centro sobre ele.  Gelsian em pé mostrava o seu rosto assustado como se tivesse sido pego pela polícia. -Perguntei o que havia acontecido?
- Ele passou a mão na minha perna- disse Gelsian bastante fora de si.Assustado como eu nunca o vi antes. E então o peguei pelos braços e o fiz sentar no sofá.
- Não esquenta meu querido! Os homens são assim mesmo! Tem que ter paciência!
Gelsian se levantou.
- Eu sou homem! - disse tirando a peruca.
O seu rosto estava assustado como se houvesse caído na real, despertado de um sonho de um momento   torpor.
Dona Cursina se levantou e tomando a peruca nas mãos a colocou novamente na cabeça de Gelsian. E ele mesmo que reagisse por algum momento a verdade dela sobre o ponto de vista  daquela situação o inibiu e ele aceitou a peruca.
-  Pronto! Olha como fica bem em você! Você se sente bem assim não se sente!
A voz doce de dona Cursina, trouxe junto um aconchego em se sentir bem naquela situação. Um conforto que nunca sentiu antes. Como se sua alma fosse despertada. Gelsian ficou em silêncio. Dona Cursina o pegou e  o virou para um espelho no canto da sala, refletindo a sua imagem de uma mulher.
- Olhe para você, é uma mulher perfeita. Se sente bem não se sente!
- Eu...
- O seu corpo, o seu rosto, o seu gesto. É de uma mulher, não é!
- Eu...
- Acredite em você! Acredite nesse amor de Patrício por você!
Por mais algum momento Gelsian ficou se admirando.
- Nunca em minha vida, eu me vi assim e também nunca em minha vida me senti tão viva. Tão eu. - disse Gelsian com lágrimas.
- Nessa vida, a gente não foge de nosso eu. Por mais que desconhecemos o que somos, um dia saberemos.  Seja feliz minha amiga, muito feliz.
E como se um milagre uma magia ou um despertar de um pesadelo, Gelsian sorriu como agora se via no espelho. A mesma imagem que nunca deveria ter sido outro, se não a mulher agora que se sentia.
- Claro que naquela noite Gelsian foi dormir, mas não dormiu, ficou a noite toda acordada pensando no ser novo que era. Como se houvesse ganhando a vida novamente. Patrício dormiu na casa também e esperançoso por vê-la na manhã seguinte. Eu disse a ele o que Gelsian era.
- Sim! - ele me respondeu. E não se importou.  E resumindo eles começaram a namorar e se casaram numa cerimônia simples, e nada religiosa. Sabe como são as religiões. Montaram casa, e eu a ensinei cozinhar e a cuidar de um marido. Na cerimônia não veio parente algum, preferimos assim. E eles  estão felizes até hoje.

4. - Eu me senti levando um soco no estômago, e acordado de um sonho estranho, mas Dona Cursina  sendo crível não poderia estar mentindo e aquela mulher na sala quando eu a vi era uma mulher não podia ser um homem.
- AH!  Sabe Melquis, aquele dia em que você veio e encontrou os dois no sofá tão felizes como nunca na vida!
- Sim me lembro Dona Cursina! E foi o que me chamou a atenção!
- Sim! E sabe por que tanta felicidade? Porque Gelsian conseguiu pelo SUS, uma operação para mudar de sexo. E depois de longas terapias, Gelsian e Patrício decidiram que é o melhor para os dois. Agora, eles  serão efetivamente um casal. A vida meu amigo, a vida.
- Dona Cursina, essa história é verdadeira? Mesmo!
-Ora quer assistir a operação?
Não existe mulher mais pratica do que dona Cursina. Transformou um estuprador numa mulher de família e  bem casada.


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segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Estela e Dr. Jonas

Ninguém está acima do dinheiro, todos somos seres humanos, mesmo nossos mundos sendo distantes, o destino sabe nos fazer encontrar. 


Estela estava se sentindo bem naquela manhã. Já podia andar sem a maldita “gaiola” de parafusos em seu pé. E mesmo que caminhasse com dificuldade isso não a impedia de sentir o prazer de romper o vento. Era prazeroso demais. Mas o que queria mesmo era descobrir quem era esse Dr. Jonas. Um homem misterioso a qual Estela não sabia o porquê ainda, mas num ato de gentileza  e extrema humanidade o fez pagar  todo o tratamento no hospital mais capacitado da cidade.

E desde que saiu do hospital há seis meses, e ainda fazendo todo o tratamento para sua reabilitação, passou a procurar por esse homem misterioso. Há duas semanas o encontrou e depois de tanto insistir em telefonemas Dr. Jonas  concordou em recebe - lá.
      
Era uma mansão, na zona sul da cidade. Seguranças armados  e um imenso jardim muito bem cuidado onde esculturas de artistas  dividiam a beleza do lugar. Estela foi acompanhada por um secretário até o gabinete do Dr. Jonas.

Lá estava ele, sério concentrado a olha-lá. Era um homem bonito em seus sessenta anos. Sentado firme em sua cadeira atrás da mesa, rodeado de milhões em obra de arte.
Pediu a Estela para  se sentar. E manteve a distância.
 - Por favor, seja breve. – disse ele secamente.
Estela sentiu a distância de Dr. Jonas e seu aparente desprezo por ela.
Para Estela, não podia ser o mesmo homem que gentilmente pagou-lhe o tratamento.
 - Bem primeiramente eu gostaria de agradecer por ter pago  todo o meu tratamento.
Ele permaneceu em seu silêncio apenas olhando-a.
- Foi um tratamento caro que me ajudou muito! - ela insistiu. 
- Bem se for só isso. Eu aceito o seu agradecer. Agora por favor...
- Mas porque fez isso! – perguntou Estela, interrompendo-o, e não suportando mais segurar a sua curiosidade. –  Eu perguntou, porque o senhor não é  meu parente, não é amigo de minha família, nem teve nada a ver com o meu atropelamento. Porque então!
Dr. Jonas desfez o seu ar seguro.
- Combinamos por telefone que seria apenas um agradecer pessoalmente. Você poderia ter me agradecido por telefone. Na verdade eu não sei por que o hospital foi ter informar sobre mim.
- Eu preciso saber. O senhor parece um homem tão ocupado, tão frio e mesmo assim...
 - Bem você já me agradeceu agora pode ir. Por favor.
Estela viu que não tiraria nada daquele homem se levantou e se foi. Ao chegar a porta o Dr. Jonas a viu mancando ainda.
- Espere. Ainda dói a sua perna.
- Sim, mas o tratamento está dando resultado.
- Ótimo.
Ficaram em silêncio. Estela na porta e Dr. Jonas na porta.
- Eu não sei porque te ajudei. – disse Dr. Jonas, percebendo que devia uma resposta a Estela.
Estela voltou e se sentou  a frente de Dr. Jonas.
-  Naquela noite eu fui ao hospital  acertar a compra de um terreno no interior do estado que pertence ao dono do hospital e  por uma série de razões tivemos que fechar a venda lá hospital. E enquanto esperava o dono do hospital, vi a maca com você passar. Eu estava acordando um negocio de milhões e te ver na maca sofrendo me causou um  breve momento de olhar para o outro, para algo mais do dia a dia como socorrer alguém, do que para os milhões que todos os dias trato.
Como você sabe nunca nos conhecemos nem sei que são os seus familiares. Mas isso não me importou no momento. 
Estela sorriu levemente.
- Confesso que foi um sentimento desconfortante depois. Não nunca foi do ar de minha vida ajudar pessoas que não conheço. E as que conheço são tão ricas como eu que nunca precisam de ajuda financeira. E  o ato de te ajudar  me fez pensar se estou realmente certo ou errado. E isso confesso foi desconfortável.
- Eu confesso  que esperava encontrar uma pessoa mais caridosa.
- Não entendo isso de dar aos outros. Sempre apreendi que cada um tem que  buscar o seu. Mas confesso que pela primeira vez nessa vida, eu ouvi um muito obrigado tão sincero  como o seu .
Estela sorriu.
  - As pessoas que conheço não dizem muito obrigado. – disse Dr. Jonas. - Não vivo num mundo onde as pessoas precisam do dinheiro das outras.Quanto aos meus funcionários, apenas cumprem ordens. O seu muito obrigado me fez  lembrar algo que não tenho em minha vida.
- Sabe de uma coisa! Eu nunca senti dizer um muito obrigado tão sincero quanto eu te disse.
Dr. Jonas se surpreendeu!
Estela prosseguiu
- Eu vivo num mundo que as pessoas precisam muito do dinheiro e da ajuda uma das outras, emprestando, roubando, vendendo. E toda vez que você diz obrigado, para alguém  você diz com certo receio e esperando sinceramente que seja a última vez que empreste o dinheiro desse cara. Ou venda um pouco do que não tem. Também é essa a minha primeira vez que digo muito obrigado sinceramente.
Dr. Jonas sorriu.
- Nossos mundos. Aceita um café.
- Sim.
Não podendo evitar o mundo de cada um, não evitaram a amizade que procuraram não inflamar.


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Uma briga de casal no carnaval

"Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil.”


Kaique quis naquele ano passar o carnaval no litoral como a maioria de seus amigos. Viviane quis passar o carnaval nas montanhas em retiro como a maioria de seus amigos. E pronto o impasse estava criado.
Haviam se casado há dois anos e pela primeira vez enfrentavam um desgaste.

- Viviane porque não vamos variar esse ano. Faz cinco anos que a gente passa o carnaval na serra. Como você sempre quer!

- Eu não gosto de gente, muita gente. Quero sossego.

Não havia acordo.
Por fim entre tantos argumentos. Kaique foi para passar o carnaval com os amigos no litoral. E Viviane foi para a Serra da Mantiqueira com os amigos. Aproveitou para descansar, fazer caminhadas sobre remanescentes da mata Atlântica e botar em dia sua leitura de Clarice Lispector que tanto amavas. Realmente ler Clarice Lispector é estruturante.
Kaique curtiu a praia, churrasco, noitadas de carnaval. Realmente a praia é muito relaxante.

Por fim no último dia de Carnaval caiu uma chuva desigual em todo sudeste do país. Kaique e seus amigos conseguiram voltar para a cidade de São Paulo, mas Viviane permaneceu na Serra da Mantiqueira. Houve um deslizamento que impediu que todos deixassem a região. Mas estava tudo bem com ela.  Na verdade Viviane nunca se sentiu tão bem quanto ser dona de seus gostos e prazeres. Mas sentia falta de Kaique.

Ele voltou para casa e se viu só no apartamento. Divertiu-se na praia com os amigos, mas gostava de mais de Viviane. Sentia sua falta.  E aguardava com ansiedade a sua volta. E enquanto isso descobriu um livro de Clarice Lispector que ela tanto gostava. O leu de uma noite a outra.
E descobriu que a simetria de Viviane lhe era fundamental.

Quando ela voltou três dias depois do fim do carnaval. Ele a abraçou demoradamente aliviado em sua alma por tê-la em sua vida.

- Você fez falta em minha geografia interna! Sabia!

- Nossa! Você leu Clarice Lispector!

- Li! Eu precisava ter algo de você na solidão dos meus dias aqui! E sabe de uma coisa eu não consegui sair com os amigos nesses dias. Quando saio com os amigos sabendo que você está em minha vida eu fico mais tranquilo, me divirto mais porque sei que há alguém em minha vida.

- Eu senti a sua falta, mas fiquei tranquila lá. Sabia que havia você em minha vida.

Ela então tomou seu tablet e leu uma de sua frase preferida de Clarice Lispector.


"Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil.”


- Entendeu.

- Claro. Perfeitamente, perfeitamente para mim.

- E para mim também.

Certamente nunca concordariam com tudo e brigaram novamente, mas sabiam que as incompreensões e atritos também existem e que não impedem o que um sentia para o outro.




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O Primeiro encontro e o medo do outro.

  Um encontro, um novo emprego, um novo ser que entra em nossa família, sempre nos trás um pouquinho do medo desse ser novo que entra em nos...